Enquanto que no Evangélico foi preciso dobrar o número de leitos de pediatria, no Hospital Infantil o pronto-socorro ficou metade do mês passado fechado por conta da falta de profissionais. Ministério Público pede reorganização do fluxo de consultas, e que, além do PAI, hospitais secundários e postos de saúde também ajudem no atendimento das crianças.

A Câmara Municipal de Londrina realizou uma reunião pública nesta sexta-feira (10) para discutir os problemas causados pela chamada crise da pediatria na cidade. Apesar de o epicentro dos transtornos ser o PAI, Pronto Atendimento Infantil, que, nas últimas semanas, tem registrado episódios de superlotação e demora no atendimento das crianças, a audiência também abordou as dificuldades enfrentadas pela pediatria dos hospitais terciários, que atendem casos de média e alta complexidade no município.

No Hospital Universitário (HU), por exemplo, o pronto-socorro infantil suspendeu o atendimento de forma temporária esta semana por conta da alta procura. E essa situação complicada seria a mesma no Evangélico (HE) e no Hospital Infantil, que é o “braço” pediátrico da Santa Casa no município. Enquanto que no HE foi preciso dobrar o número de leitos pediátricos para dar conta da grande demanda, no Infantil o pronto-socorro passou metade do mês passado fechado por conta da falta de profissionais para o atendimento dos pacientes.

A gerente executiva da Santa Casa de Londrina, Ana Luz, confirmou que a procura por atendimento pediátrico está duas vezes maior se comparada à média registrada na cidade. De acordo com ela, acostumadas a atender cerca de 60 crianças por dia, as equipes estão tendo que lidar, atualmente, com 120 atendimentos diários. Ela garantiu que o número de profissionais já foi reforçado, e destacou que, antes de cobrar, é preciso entender a complexidade do atual momento.

Rodrigo Bettega, diretor-técnico do Hospital Evangélico, confirmou as dificuldades e a alta procura por atendimento pediátrico no município.

Já em relação ao PAI, o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, lembrou que a prefeitura chegou a contratar, no mês passado, uma empresa para fornecer mais pediatras ao pronto-atendimento, mas que o contrato foi rompido após o registro de diversos problemas na prestação de serviço. Ele revelou que o município pretende fazer mais uma contratação emergencial nas próximas semanas, adiantando, no entanto, que o PAI, sozinho, não vai conseguir dar conta de toda a demanda.

Presente na reunião pública, a promotora de Defesa da Saúde, Susana de Lacerda, reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo poder público, destacando que é preciso reorganizar o fluxo de atendimentos de modo que os hospitais secundários, como o da Zona Norte e o da Zona Sul, e as próprias unidades básicas de saúde também participem da rede de pediatria na cidade.

A presidente da Comissão de Seguridade Social da Câmara, vereadora Lenir de Assis, deve elaborar requerimentos com as propostas elencadas durante a reunião pública para, posteriormente, conforme ela, cobrar do poder público a execução das mesmas.

 

Com a colaboração da assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Londrina.

Por Guilherme Batista

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