Ouro contra a dor: Implantes garantem efeito permanente da acupuntura e trazem mais bem-estar aos animais

Para combater a dor e restabelecer os movimentos de animais com dificuldade para andar, uma técnica que leva ouro tem sido bastante utilizada. Pode parecer irreal, mas implantar ouro em cães, gatos e várias outras espécies de animais pode ser uma maneira eficaz de promover o bem-estar entre os bichinhos que sofrem de problemas articulares.

Segundo o veterinário Rodrigo Gusmão, especialista em acupuntura animal, o método integra um tratamento milenar, que compõe a medicina tradicional chinesa: a acupuntura. “Os filamentos de ouro são colocados por dentro de uma agulha e aplicados nos pontos da acupuntura. O ouro tem uma carga positiva que vai anular a inflamação. Com o implante, o ponto que seria estimulado pelas aplicações periódicas das agulhas passa a ser estimulado pelo resto da vida do animal”, explica o veterinário.

Na maioria dos casos, o animal deve passar por uma anestesia para que o implante seja realizado, por isso nem sempre essa é uma opção viável. “Como tem que ser feita a anestesia, não recomendamos quando o animal está muito debilitado. Esse método é indicado principalmente para problemas de articulações como artroses e displasias, além de convulsões e epilepsia. Ainda assim, cada caso e cada animal deve ser analisado e estudado individualmente para determinar qual o melhor tratamento”, comenta Gusmão.

De acordo com o veterinário, a técnica é uma boa alternativa para animais que não se adaptam às agulhas da acupuntura convencional, por exemplo. Esse era o caso da labradora Catarina, ou Cacau, como é carinhosamente chamada pela família da professora Lilian Neves. Cacau tem 8 anos e há cerca de um ano e meio passou por um implante de ouro para tratar uma displasia. “A Cacau já nasceu com esse problema e tinha muita dor. A acupuntura sempre ajudou muito”, conta Lilian.

Porém, conforme o veterinário Rodrigo Gusmão, Cacau não gostava das agulhas. “Cheguei a bolar um aparelho para colocá-la e tornar as aplicações mais fáceis, mas ela ficava muito estressada”, relembra. Após muitos anos de acupuntura e eletroacupuntura, Cacau precisou passar por uma cirurgia devido a outro problema de saúde. Proprietária e veterinário, então, resolveram aproveitar a anestesia para fazer o implante de ouro. O resultado foi surpreendente para Lilian. “Eu diria que ela melhorou 90% ou até mais. Coisas que ela não fazia antes, como pular na minha cama e correr sem dor, ela passou a fazer. É outra cachorra”, comemora.
Dona de outros três cães, Lilian também trata outros dois cachorros com acupuntura: a pastor-alemão Chiara, de 7 anos, e a lhasa-apso Sofia, de 8. “Chiara e Sofia brigaram há uns três anos e a Sofia ficou bastante machucada, quebrou as costelas e ficou entre a vida e a morte”, conta Lilian. Mesmo depois de passar por uma cirurgia, a lhasa não conseguiu recuperar os movimentos das patas traseiras, que só voltaram após as sessões de acupuntura. “Já a Chiara teve câncer de mama e está fazendo quimioterapia. As sessões de acupuntura ajudam a acalmá-la e ela não teve nenhum efeito colateral até agora”, conta.

Foto: Gustavo Carneiro

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