Associação Evangélica expõe novo cenário na saúde de Londrina

Associação Evangélica expõe novo cenário na saúde de Londrina

A AEBEL – Associação Evangélica Beneficente de Londrina – é uma entidade sem fins lucrativos com mais de 72 anos de história, que tem na filantropia o seu braço social. É referência na prestação de serviços de saúde de natureza médico-hospitalar e outras atividades. Como mantenedora de diversas empresas da área de saúde em Londrina, dentre elas o Hospital Evangélico, é responsável por mais de 131 mil atendimentos/ano.

Para o alcance de um resultado superavitário de quase 10 milhões de reais, passou por transformações profundas, nos últimos dois anos. Grande parte das mudanças ocorreram no Hospital Evangélico de Londrina.

Reescrevendo a sua história

Com a maturidade de seus 70 anos, comemorados em 2018, o Hospital Evangélico de Londrina já enfrentou momentos extremamente adversos – do hospital idealizado em 1948 para atender os pioneiros da cidade ao grande complexo que teve que enfrentar crises severas para sobreviver.

Filantrópico e com renda oriunda especialmente do SUS – Sistema Único de Saúde e de outros convênios, o hospital apresentava sérios problemas financeiros.

Buscar a mudança dessa situação foi o desafio assumido pela Direção da AEBEL. Em 2016, com foco na sustentabilidade e perenidade da instituição, a visão da assistência teve que dar lugar a uma visão também de negócio. O primeiro e importante passo, foi a profissionalização da gestão. Neste contexto e com olhos voltados ao futuro, a superintendência da AEBEL foi assumida por Fabio Sinisgalli, administrador de empresas especializado em administração hospitalar, finanças e marketing, com carreira consolidada ao longo de mais de 30 anos na área de saúde, em São Paulo.

Decidida a percorrer uma nova trajetória, a AEBEL adotou as governanças clínica e corporativa, com a definição de estratégias para o acompanhamento de resultados e de melhorias. E foi com esse embasamento que buscou a reestruturação do Hospital Evangélico de Londrina e de suas unidades de negócio com foco na reversão dos resultados econômicos e com a atribuição de mais qualidade em cada um de seus serviços. Para tanto, contratou profissionais especializados no mercado, criou um conselho deliberativo com representantes das instituições mantenedoras, além de formar um conselho consultivo com pessoas renomadas e independentes, advindas do mercado da saúde e que pudessem contribuir nesse importante processo de transformação. A diretoria técnica assumiu o acompanhamento das clínicas e dos profissionais médicos, seus volumes e performance e, a diretoria clínica, passou a controlar a ética, os resultados e o exercício da medicina, consolidando um trabalho fundamental para o desenvolvimento das especialidades médicas na instituição.

Reuniões periódicas dão o tom a todos os acompanhamentos, que tem desdobramento em comitês de apoio como de economia e finanças, técnico assistencial, operadora de plano de saúde e compliance. Tudo isso, para chegar a resultados que indiquem que a estratégia da instituição está sendo eficiente, com sustentabilidade econômica, qualidade no atendimento, segurança e satisfação dos pacientes, além do relacionamento com parceiros e seu reconhecimento, cumprimento de normas éticas e consolidação da reputação da marca como um hospital humanizado e de excelência. E quando os resultados não estão adequados, traçam-se as mudanças de rota.

É válido ressaltar que foram definidos e implantados os órgãos de controle e níveis de atuação dos públicos estratégicos do Hospital Evangélico de Londrina. A bússola norteadora desse processo contemplou todos os requisitos recomendados pelo IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

Neste contexto, as auditorias interna e independente foram instituídas, colaborando para o fortalecimento do sistema de controles internos organizacionais e para elevar o perfil competitivo da instituição. O código de conduta e o canal de denúncia integraram as boas práticas, favorecendo a prevenção, identificação e combate a fraudes e condutas inadequadas, bem como a promoção de impactos positivos na imagem, credibilidade e valorização do hospital em relação aos seus públicos de relacionamento.

A AEBEL concentrou esforços no aprimoramento de sua gestão. Com a reestruturação organizacional, revisão de macroprocessos e definições das atribuições da liderança, houve um alinhamento maior dos gestores com suas unidades de atuação. E esse é um dos diferenciais que promove o engajamento da equipe, capta boas ideias e une colaboradores e parceiros em um único objetivo.

Pautada em um modelo matricial, a AEBEL elevou a interação entre os departamentos, além de se tornar mais ágil para promover inovações e reagir as mudanças no mercado.

A partir desse cenário, e por meio da gestão participativa, toda a equipe passou a integrar o processo de desenvolvimento da instituição, acompanhando resultados, elaborando planos de ação, participando de reuniões setoriais e de análise crítica.

Esse modelo promove o engajamento de toda a equipe e elenca as propostas de melhoria – conduzindo o processo e as informações da base para liderança até a alta direção.

Através das reuniões departamentais, os colaboradores da base acompanham indicadores táticos e operacionais com resultados ligados ao volume, à produtividade e melhorias de performance, definem estratégias e ações, e apresentam sugestões de melhorias. Já nos encontros gerenciais e técnico assistenciais, os líderes apresentam suas análises críticas baseadas nos processos e em experiências. Nas reuniões de diretoria e de planejamento estratégico, são avaliados respectivamente os indicadores e objetivos estratégicos e seus resultados, alinhando os rumos da instituição. O corpo clínico também tem acesso às inovações e aos resultados, e colaboram com sugestões de melhoria. O aprendizado é mútuo.

Outro passo importante foi o econômico-financeiro. Em 2017, a AEBEL implantou o controle orçamentário. O processo foi conduzido de forma participativa. Toda a liderança do grupo acompanhou seu orçamento, com olhos para os resultados, melhoria da receita e controle de custos. A análise e consolidação dos números são realizadas pela controladoria e direção da instituição e homologados na reunião dos Conselhos Consultivo e Deliberativo.

Apesar da aparente complexidade das ações, coordenação e participação nos objetivos, conseguimos atingir resultados muito rapidamente, foi um ano, enquanto em outras experiências do mesmo modelo o tempo médio é de três anos.” – diz Sinisgalli.

Para o superintendente, a governança não poderia apenas alcançar a organização dos negócios e os resultados financeiros, mas deveria cumprir seu papel social de dar atendimento de qualidade, buscando continuamente a excelência. Nesse momento, decidiu-se por acelerar o processo de acreditação do hospital.  Foi feito um diagnóstico e, também, traçadas metas e um plano de ação. Com a formação de grupos dedicados foram implementadas melhorias em várias áreas. Além de todo trabalho desenvolvido pela equipe, ao longo dos últimos anos, consultorias externas foram contratadas para ajudar nesse caminho, como a do Hospital Albert Einstein.

Com o claro objetivo de rever processos, com foco na implantação de melhorias gerenciais e assistenciais, o Hospital Evangélico, em estreita parceria com a consultoria Einstein, desenvolveu cinco projetos Lean Six Sigma – conta certa, suprimentos, governança clínica, otimização operacional e gerenciamento de leitos. A metodologia, que contempla uma técnica de resolução de problemas de controle de processo, embasou a mensuração de resultados e as entregas alinhadas às expectativas dos clientes. Após um ano e meio de trabalho, o HE Londrina conquistou resultados expressivos e com impactos diretos na operação do hospital, na sustentabilidade financeira e na excelência do serviço prestado, além de fortalecerem a sintonia adequada entre profissionais médicos e instituição.

A valorização da equipe é uma realidade e está presente nas políticas e boas práticas de recursos humanos. Um dos exemplos é a capacitação dos profissionais por meio do curso de Pós-Graduação Excelência Operacional em Serviços de Saúde, ofertada pelo Einsten com o apoio da AEBEL, aliada à formação de líderes de melhoria baseada no Lean Six Sigma e Green Belt.

Nos caminhos da excelência

“Avançamos em resultados. E com base em melhorias, constituiu-se uma nova perspectiva ao Hospital Evangélico de Londrina. Uma das conquistas foi a certificação de qualidade nível 2 – Acreditado Pleno da ONA – Organização Nacional de Acreditação. A primeira concedida em Londrina a um hospital de alta complexidade”, relata o superintendente.

A ONA é a mais respeitada certificadora de qualidade em serviços de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente, atestando o nível de eficiência da instituição e sua eficácia tanto em processos internos, como na qualidade do atendimento, nível de segurança e interação entre as áreas. A metodologia é reconhecida internacionalmente e conta com constantes avaliações e aprimoramento nos serviços de saúde, melhorando a qualidade da assistência.

Nesse processo de certificação de qualidade, considera-se 3 níveis de acreditação, de 1 a 3. O nível 2 (dois) é o Acreditado Pleno, para instituições que atendem os critérios de segurança do paciente e apresentam gestão integrada, com processos em plena comunicação entre as atividades.

 “A conquista de uma certificação dessa magnitude é extremamente gratificante e está associada a uma atuação consistente e qualificada, em um mercado altamente competitivo. Através de processos claros, a equipe do Hospital Evangélico de Londrina coloca em prática valores como a humanização e excelência, que beneficiam nossos pacientes e a comunidade na qual pertencemos. O nosso próximo objetivo é alcançar a certificação nível 3 da ONA ainda em 2018” – afirma Sinisgalli.

A ONA possui instituições acreditadas em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal. Hoje, dos 6 mil hospitais existentes no país, apenas 85 são certificados, e o Hospital Evangélico faz parte desse seleto grupo, que representa 1,5% de hospitais no Brasil a conquistar o certificado de Acreditado Pleno de qualidade.

Para que fosse alcançado esse resultado, com atendimento de todas as exigências feitas pelo instituto avaliador, os processos de trabalho do Hospital Evangélico de Londrina foram aperfeiçoados e padronizados e a estrutura física foi adequada. Com foco na segurança do paciente, foram implementadas melhorias no atendimento e na assistência, além da capacitação de toda a equipe. Houve a implantação de protocolos gerenciados de atendimento médico e o estreitamento da relação com clientes, colaboradores, prestadores e parceiros tornou-se uma realidade. Foi promovida a atualização do parque tecnológico, a adoção da assinatura digital de prontuários e o desenvolvimento do aplicativo PRIME HE voltado ao corpo clínico.

Inúmeros investimentos foram realizados para oferecer um atendimento de excelência e otimizar os processos internos. As melhorias em equipamentos e na estrutura física do Hospital Evangélico de Londrina, garantem segurança, qualidade e conforto a pacientes, acompanhantes, visitantes, colaboradores e corpo clínico. Outro ponto relevante foi a contratação de médicos hospitalistas para atender pacientes particulares, de convênios e do SUS – Sistema Único de Saúde, assegurando a melhoria da qualidade da assistência e garantindo mais segurança ao paciente. Hoje, o HE Londrina possui um planejamento adequado, uma melhor performance e um melhor resultado.

Com foco no atendimento de seus principais públicos – pacientes e familiares, médicos e colaboradores, o HE Londrina também investiu na transformação de sua estrutura física. As obras realizadas ao longo dos dois últimos anos incluem a nova recepção central, que foi dividida em diferentes ambientes, personalizando o atendimento a cada público e separando a espera de pacientes e visitantes, melhorando o fluxo e atribuindo mais celeridade aos processos, houve também, melhorias no Pronto-Socorro, nesse espaço foram criadas uma área exclusiva para pediatria e outras soluções que contemplam a separação dos atendimentos de emergência dos demais. Houve a criação da Unidade Cirúrgica Ambulatorial (UCA), com o intuito de oferecer mais conforto e agilidade na assistência aos pacientes de cirurgias eletivas. Outras importantes obras foram empreendidas, a exemplo da Sala de Quimioterapia e enzimoterapia, Área de acolhimento para médicos, Espaço bem-estar para o descanso dos colaboradores, Capela e melhorias no Auditório e Centro de Estudos da Saúde.

O investimento foi de aproximadamente 2 milhões de reais, custeados com doações da comunidade, do corpo clínico, com recursos federais e emendas parlamentares.

Todas essas ações, visam a segurança do paciente, a melhoria da experiência do cliente na instituição, bem como o aumento da atratividade e receita no atendimento dos pacientes advindos da rede particular e de convênios, colaborando para a sustentabilidade financeira.

“O alcance desses resultados traspõe o atingimento de metas, é consolidado com o envolvimento e engajamento do time como um todo” – destaca Sinisgalli.

Com a conquista da certificação de qualidade, o Hospital Evangélico de Londrina lançou a campanha Humanização e Excelência, destacando seus valores e seu novo posicionamento. Além das mídias digitais, a campanha ganhou as ruas da cidade, em painéis eletrônicos, estrategicamente localizados.

As mudanças foram percebidas e valorizadas por nossos clientes e colaboradores. As pesquisas realizadas na instituição, com pacientes na alta hospitalar, retrataram a satisfação com os serviços prestados, atingindo 94% em 2017. Já os colaboradores, na pesquisa anual de clima reconheceram a melhoria de processos e as boas práticas de recursos humanos.

As transformações também conduziram o Hospital Evangélico de Londrina a receber prêmios nacionais, como Referências da Saúde e Laboratório de Inovação e Reconhecimento a Boas Práticas sobre Segurança do Paciente na Saúde Suplementar. Os reconhecimentos Top de Marcas e Top Nikkey também consolidam a reputação e confiança que a comunidade possui na instituição.

As mudanças não param por aí. A equipe do Hospital Evangélico se prepara para receber, ainda em 2018, uma nova avaliação da ONA. O objetivo é apresentar através de números e das boas práticas os ciclos de melhoria alcançados ao longo desses dois últimos anos, e que fundamentam a excelência presente em seus processos. A comprovação por meio de evidências levará a instituição ao nível máximo da certificação de qualidade – nível 3 – Acreditado com Excelência.

Outra novidade fica a cargo de melhorias na estrutura física. No mês de abril, alinhado ao propósito que deu origem a AEBEL há 72 anos, o HE Londrina deu início a reforma da ala SUS com a criação de uma UTI – Unidade de Terapia Intensiva com 15 leitos totalmente equipados e exclusivos aos pacientes conveniados ao Sistema Único de Saúde. As novas unidades de atendimento contribuem significativamente para melhorar o acesso da população ao serviço.

Ensino e Saúde

A parceria com a PUC é outro ponto relevante, nesse processo de desenvolvimento da instituição. Afinal, quando o mercado e a universidade se juntam, fomentam um relacionamento vigoroso capaz de oportunizar o ensino, a pesquisa, o investimento em tecnologia e a troca de experiências. E todos ganham com isso, inclusive a população que se beneficia com atendimentos altamente qualificados, com a difusão do conhecimento e os avanços na área da saúde, provenientes de pesquisas e estudos aplicados.

 

Estamos juntos e focados na formação profissional de futuros médicos. O objetivo do Hospital Evangélico é proporcionar aos alunos da PUCPR uma vivência médica qualificada. Com sete décadas de atuação e um corpo clínico formado por mais de 900 médicos, o HE Londrina é referência em medicina de alta complexidade, atendendo em média mais de 11 mil pessoas todos os meses. Esta parceria fomenta a oportunidade de promover uma formação integral e diferenciada, que evidencie a qualidade assistencial, o valor dos aperfeiçoamentos educacional e profissional, bem como os benefícios que se estendem a toda comunidade” –destaca o superintendente.

 

Planejando o futuro

Todo o trabalho consolidado através de diretrizes e projetos fizeram cumprir o planejamento estratégico elaborado para a instituição em 2015. Um novo e importante passo já foi dado para a renovação desse ciclo para mais quatro anos – uma consultoria externa foi contratada e vem trabalhando em conjunto com a liderança para elaboração de novos desafios que levem a instituição ao crescimento sustentável. A inovação foi o pilar escolhido para alicerçar os novos objetivos estratégicos da instituição e permeará as ações implementadas até 2022.

 

Resultados consistentes promovem a sustentabilidade

A AEBEL, que inclui não só o Hospital Evangélico de Londrina, mas o Hospitalar Plano de Saúde, a Saúde em Casa Internação Domiciliar e o Cemitério Parque das Oliveiras, saiu de déficit de mais de 6,7 milhões de reais em 2016 para um superávit de 9,9 milhões de reais em 2017, com crescimento de 246%. A reestruturação financeira, inscrição no PROSUS, a troca de dívidas por tributos, renegociação de contratos, o saneamento das contas entre outras ações, colaboram notadamente para que a situação fosse transformada.

“É possível um hospital filantrópico alcançar melhorias e gerar sustentabilidade. Com muito trabalho e dedicação de toda a equipe, fazendo auditorias, negociando, economizando, revertemos a situação de prejuízos e alcançamos sucesso em nossos empreendimentos, o que significa equilíbrio das contas, o passivo redimensionado e a entrega de serviços de excelência à população.” – comemora Sinisgalli.

 

Hospital Evangélico de Londrina

O Hospital Evangélico de Londrina (HE) é uma instituição filantrópica e sem fins lucrativos que reflete a competência e a experiência de quem prioriza a vida há 70 anos. Sua relevância se estende por toda região metropolitana de Londrina, alcançando também outros estados como São Paulo e Mato Grosso do Sul.

O HE Londrina faz a diferença na vida de milhares de pessoas. Por mês, são realizados em média 5.394 atendimentos no pronto socorro, 1.856 internações, 1.555 cirurgias e 273 partos. Seu desempenho em procedimentos de alta complexidade é um destaque, contemplando a rede particular, os convênios e o Sistema Único de Saúde (SUS).

Com infraestrutura completa, corpo clínico formado 905 médicos de diferentes especialidades e área construída de mais de 19.000 m2, o HE dispõe de 339 leitos, sendo 51 de uti adulto e pediátrica. Há mais de 20 anos possui o selo de Hospital Amigo da Criança, idealizado pela Organização Mundial da Saúde e pela UNICEF, e incorporado pelo Ministério da Saúde. Sua maternidade é referência com estrutura moderna e apta a realizar partos humanizados.

Fonte: Inove/Evangélico de Londrina

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